Festa dos Tabuleiros
A Festa dos Tabuleiros é uma das manifestações culturais e religiosas mais antigas, realizando de 4 em 4 anos, no inicio de Julho..
Esta Festa de "Acção de Graças" e de oferendas manteve as suas características inalteráveis até ao século XVII.
A tradição continua e muitas das cerimónias como o cortejo da chegada dos bois do Espírito Santo, conhecido por Cortejo do Mordomo, o Cortejo dos Tabuleiros, a sua bênção, a forma do tabuleiro, os vestidos das raparigas portadoras dos Tabuleiros e a Pêza ou distribuição do pão e da carne mantêm-se.
A principal característica da Festa dos Tabuleiros é o Desfile ou Procissão, com um número variável de tabuleiros, em que estão representadas as freguesias do concelho.
Esta procissão de dignidade, cor, brilho e emoção percorre as principais ruas da cidade, num percurso de cerca de 5 Km, por entre colchas pendentes nas janelas, milhares de visitantes nas ruas e uma chuva de pétalas que de forma entusiástica é lançada sobre o Cortejo.
Absolutamente obrigatório... !!!
Castelo de Tomar
Mais importante monumento de Tomar, classificado como património da Humanidade pela Unesco.
A construção do Castelo de Tomar iniciou-se em 1160, pela mão dos templários, fazendo parte de uma linha de defesa contra as investidas muçulmanas. Este objectivo viria a ser provado e 1190, com um ataque das forças do emir de Marrocos, em que Tomar não só resistiu ao cerco como lhes infligiu pesadas baixas, passando uma das portas do castelo a designar-se Porta do Sangue.
Com a extinção da ordem em 1312, o rei D. Dinis, entregou Tomar à Ordem de Cristo, de que viria a ser governador o Infante D. Henrique, que terá residido neste castelo. A partir de 1495, no reinado de D. Manuel I, são feitas diversas obras dentro do recinto do castelo, como a ampliação do Convento de Cristo e dos Paços da Rainha, criando um dos mais belos conjuntos arquitectónicos portugueses, numa reunião harmoniosa de diversos estilos arquitectónicos.
Convento de Cristo em Tomar
O Convento de Cristo, em Tomar, pertenceu à Ordem dos Templários. Fundado em 1162 pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a sua sede.
Sob Infante D. Henrique o Navegador, Mestre da ordem desde 1418, foram construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários, mas as maiores modificações verificam-se no reinado de D. João III (1521-1557).
Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada ocidental. Trata-se de uma construção periurbana, implantada no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.
Aqueduto dos Pegões
O Aqueduto dos Pegões é um dos maiores e mais imponentes aquedutos portugueses.
Foi construído em finais do séc. XVI e princípios do séc. XVII, a mando de Filipe I, para abastecer de água o Convento de Cristo. A história deste aqueduto encontra-se pois fortemente ligada à do convento. Contudo, apesar da sua grande dimensão e do seu razoável estado de conservação.
O Aqueduto dos Pegões tem um comprimento total de cerca de 5 a 6 km e no troço de maiores dimensões atinge uma altura máxima de 30 metros. Aqui a construção é composta por duas fiadas de arcos, sendo os de cima redondos e os de baixo ogivais. Originalmente o aqueduto era abastecido por três mães-d´água. O aqueduto pode ser percorrido a pé ao longo da sua parte superior, pois existe uma plataforma que acompanha a caleira de água. Este percurso constitui uma experiência única, dado que os outros aquedutos portugueses não podem ser percorridos livremente.
Castelo de Almourol
O castelo de Almourol, está situado numa pequena ilha no rio Tejo, a trafecia faz-se através de um barco.
No âmbito da reconquista cristã da Península Ibérica, Almourol foi conquistado por D. Afonso Henriques, em 1129, que o entregou à Ordem do Templo. Esta ordem é responsável pela reconstrução do castelo, conferindo-lhe as características das fortificações templárias. A inscrição existente sobre o portão principal, aponta para a conclusão das obras em 1171. Com a extinção da Ordem dos Templários, em 1311, D. Dinis entregou o castelo à Ordem de Cristo. O terramoto de 1755, provocou diversos estragos na sua estrutura e durante o século seguinte foi alvo de alterações, que adulteraram a austeridade da sua arquitectura inicial. Classificado como Monumento Nacional, foi durante o Estado Novo, Residência Oficial da República Portuguesa. O castelo está construído de forma a acompanhar os desníveis do terreno, com dois níveis interiores, o primeiro acedido pela entrada principal e o segundo, onde se encontra a Torre de Menagem, através de uma escadaria interior.
Barragem do Castelo de Bode
A Albufeira do Castelo de Bode, é ideal para a prática de actividade náuticos e pesca desportiva. A qualidade das suas águas permite refrescantes mergulhos nas suas praias fluviais.
A albufeira desta barragem estende-se ao longo de 60 quilómetros, perdendo-se a paisagem entre vales, serras, pinhais e realidades de grande beleza natural, reunindo condições perfeitas para a realização das mais diversas actividades turísticas.
Esta gigantesca reserva de água abastece a região de Lisboa num total de aproximadamente 3 milhões de pessoas.